sábado, janeiro 29, 2011

Sonhe...mais uma vez, para sempre

Aí está a novidade, colegas! A pitada de criatividade de que falei há uns 2 ou 3 posts. Minha querida amiga Alexia Almeida agora contribuirá com seus textos sonhadores por aqui. É uma alegria te receber, Alexia...
Aproveitem!


Desde pequena na idade, lia os famosos contos de fadas e fantasiava. Brincava o dia inteiro, me entupia de doces e só me preocupava em ser feliz. O tempo passou. Aprendi que a vida era mais do que isso, tinha que enfrentar os pequenos problemas - que para mim, eram os maiores do mundo -, as responsabilidades e ainda as pessoas. Quando percebi, estava me deparando com o mundo adulto! Sem saber o que fazer e como agir a este novo mundo que eu estava entrando, passei a observar. A observar as pessoas, os lugares, eu mesma, tudo. Mas era estranho, era bem diferente do que eu estava acostumada a ver. Havia muitas lágrimas. E não eram lágrimas de quem acabou de receber uma bronquinha dos pais. Eram corações feridos! Pessoas estressadas e que não conheciam o amor verdadeiro, e por isso, diziam sempre que este não existe.


“Príncipe encantado? Hã? Isso só existe em livros. Deixe de bobagem, menina!”

Sempre a mesma coisa... E eu não queria nem saber, queria continuar com minhas futilidades, viver e pensar da minha maneira e ser feliz. Mas os adultos – ah, os adultos!... -, me diziam tudo ao contrário: “ Você não pode comer assim, vai engordar.” “Ei, está no mundo da lua, é?” “Essas pessoas que você conhece, logo irão sair da sua vida, você vai ver.”

Até que comecei a refletir. Observar e refletir. “Por que elas agem dessa forma? Por que elas não vivem para sentir? Por que vivem de modo tão racional e chato? Como foi a infância delas?”

Até que, certa vez, bisbilhotando meu armário, avistei bem ali no fundo um livro rabiscado. Com aquele olhar curioso típico de uma criança, o peguei. O livro tinha por nome “Magia, o Mestre dos Sonhos”. Senti um prazer enorme. Abri e comecei a ler.

Ao terminar de lê-lo, já obtinha na ponta da língua a resposta para tudo o que eu estava especulando.

Hum... E agora? Talvez experimentar saber um pouco da minha verdade seria perfeito! Se você quer? Aí vai.

A maioria dos adultos são submissos à sociedade. Obedecem à tudo o que ela impõe só para ser aceitos. Mulheres se deixam levar pelo padrão de beleza. Homens se deixam acreditar que para ter estas mulheres bonitas, precisam ter dinheiro.

Em alguma época de suas vidas, quando saíram da infância e começaram a adentrar o mundo adulto, assim como eu, tiverem que passar por uma prova, um aprendizado. Mas só naquele aprendizado, que eles imaginavam ser o maior dos problemas – veja só, assim como eu novamente! -, e de cara perderam as “coisas” mais importantes que uma alma humana precisa ter: esperança, sonhos e o amor.

Se esqueceram completamente de como eram felizes quando crianças. E passaram a acreditar que sonhos não valiam mais de nada. Que lástima!

Mas eu não penso assim.

Tentei dizer como eu pensava. Algumas pessoas me achavam estranha, e outras me achavam diferente. Até houve as que diziam que eu tentava ser estranha para ser diferente. Vê se pode!

Eu as deixei usar a Liberdade de Expressão. Mas não me deixaram usar a Liberdade de Ser.

Então eu criei o meu próprio mundo. Na verdade, aquele mesmo mundo que eu tinha quando era criança. Mas, por hoje, ele é bem diferente! Mais original e com mais experiências.

Acredito que, quando uma pessoa passa a desacreditar em algo, é muito difícil fazê-la acreditar naquilo novamente. Apenas uma pessoa que mantém sua alma de criança, consegue dar este feito. Para ela, é muito fácil dar conselhos e usar as palavras; mas sábio mesmo, é aquele que sabe ouvir, acreditar que é capaz e sorrir sem motivos. Assim como eu sorrio, mais uma vez...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente você também!