quinta-feira, abril 22, 2010

O sucesso de GaGa


Que jogue a primeira pedra quem nunca quis ser famoso. Pois é. Até agora não recebi nenhuma pedrada. É fato que todos querem seus 15 minutos de fama. Mas o que intriga são as coisas que as pessoas fazem para conseguir a tão sonhada fama. Mas a que preço? É esse preço que a cantora Pop Stefani Joanne Angelina Germanotta, autodenominada Lady GaGa, quer mostrar para a humanidade.
Qual a chave do sucesso de Lady GaGa? Primeiramente, vamos reconhecer que a garota é uma nova Madonna em questão de fama. Começou a carreira em 2006, em 2008 já lançou dois hits mundiais, Just Dance, com parceria de ninguém menos que Akon, e Poker Face, no qual sua atitude inovadora e polêmica foi revelada. Agora, o que alavancou-a foi uma série de fatores. Primeiramente, sua voz estrondosamente forte, classificada como Contralto, o tom feminino mais forte, chegando a soar quase com a plenitude de uma voz masculina. Outro fator foi a apadrinhação de nomes improtantes da música mundial, assim como Akon, Beyoncé, entre outros. Sua música com batidas empolgantes, influenciadas pelo glam rock, assim como David Bowie e Queen e cantores Pop da década de 80, como Cher, Cyndi Lauper, Madonna e Michael Jackson. Mas a grande chave, o trunfo final de GaGa é, indiscutivelmente, a moda. Suas apresentações glamurosas, suas vestimentas fora do comum, sua total falta de impedimento de criar, inventar, inovar e testar publicamente, o que torna a figura de Lady GaGa, uma figura popular.
Diria que, acima de todos esses motivos supracitados, que a coragem é o grande elevador de GaGa. No VMA 2009, no qual ela estava concorrendo para o prêmio de artista revelação (e ganhou), ela protagonizou um dos shows ocorridos durante o evento. Passaram por lá também Green Day, Taylor Swift, Beyoncé, Pink, entre outros, mas o show de GaGa se destacou. A música: Paparazzi. A cena: um hospício. A polêmica: além das vestimentas exageradas, que é a marca de GaGa, houve um falso sangramento, que espantou a todos os espectadores. 2009 foi o ano espetacular para Lady GaGa. Após o lançamento de Love Game e Paparazzi, que fizeram enorme sucesso, chegou a vez do super hit da cantora: Bad Romance. Não sai das paradas de sucesso até hoje.
Em 2010, com a carreira já em alta, lançou dois hits com a cantora R&B Beyoncé. Primeiro, Videophone, Lady GaGa atuou como participação especial, sendo a música de autoria de Beyoncé. Neste mês, foi lançado "Telephone", e desta vez, Beyoncé é que faz o papel de participação. Este clipe (Telephone) é considerado o auge da provocação e da quebra de clichês de Lady GaGa, por passar maior parte do clipe apenas com as roupas de baixo.
Então, ao tentar resolver o enigma do sucesso relâmpago de Lady GaGa, concluo que a população atual quer novidade. Quer espetacularização. Tem o desejo da extravagância. Portanto, Lady Gaga é o que eu gosto de chamar de "Ridículo Grandioso".
Peace All!


sábado, abril 10, 2010

Toda criança vai pro céu

Esta história não é minha, uma amiga que costuma navegar em sites sobre fanfics me passou este texto que ela encontrou e eu achei prodigioso.
Confesso que fiquei com medo de crianças após ler isto. Mas gosto de ser influenciador e Master of Puppets. Então, divirtam-se e horrorizem-se com este texto!


Mamãe me disse que toda criança que morre de modo doloroso e violento vai para o céu, certo?
Ela me disse isso porque eu perguntei para ela quem vive no céu e como se chega lá. Eu queria saber por que queria levar todos do meu vilarejo para o céu!
Eu me chamo Anya e tenho 7 aninhos, moro em um vilarejo com poucas pessoas. Todos os meus amiguinhos são crianças boas e felizes. Eu quero que eles vão para o céu quando morrerem... Para isso eles têm que morrer de forma dolorosa e violenta.
Eu não posso pedir para ninguém fazer isso, pois eles são meus amiguinhos. Eu desejo que eles vão para o céu. Mas eles fizeram coisas erradas... Eles mataram um gatinho...
Minha mamãe disse que pessoas que matam nem que seja uma única mosca não podem ir pro céu...
Então eles não vão para o céu?
Mas... Eu quero que eles vão pro céu... Então eu vou ter que matá-los... E de forma dolorosa e violenta, certo?
Ai eu serei uma boa amiguinha, né?
Acho que sim.
Mas depois eu vou para o céu?
Eu marquei com eles para nos encontrarmos na floresta. Ainda não chegaram... Eu trouxe comigo o machado do papai, que ele usa para cortar lenha e cordas.
Meu amiguinhos chegaram, eu deixei o machado escondido atrás da pedra ao lado da árvore, e também o deixei camuflado pela neve. Coisas que meu papai havia me ensinado antes ir para a guerra. Eu amarrei meus amiguinhos na árvore. Eles acham que é uma brincadeira. Mas eu estou sendo uma boa amiguinha, levando eles para o céu.
Eu pego o machado, ele é pesado... Será que vou aguentar usar ele nos meus amiguinhos?
São ao todo 3 amiguinhos. Dois meninos e uma menina.
Ataco primeiro um dos meninos. Ataquei primeiro na barriga, mas ele ainda não morreu. Ele grita e chora, o sangue dele se esparrama pela neve. Levantando o machado com dificuldade eu o atinjo no pescoço. Ele foi para o céu.
Uma lágrima escorreu pelo meu rosto.
Minha amiguinha pergunta por que eu estou fazendo isso, eu digo que é para levá-los para o céu, quando digo isso, dou uma machadada em sua cabeça.
Outra lágrima escorre.
Só restou agora um menino, eu pego o machado e vou a sua direção.
Ele me agradece, agradece por eu estar levando ele para o céu.
Pego novamente o machado com dificuldade e atinjo seu pescoço.
Ele vai para o céu.
Outra lágrima percorre meu rosto.
Eu estou suja de sangue, mamãe vai ficar brava.
Novamente pego o machado com certa dificuldade, e começo a andar. Enquanto ando penso em tudo o que eu fiz e sorrio, levei meus amiguinhos para o céu. Eu fui uma boa amiga. Mas os papais e mamães deles vão ficar tristes porque nunca mais vão vê-los, mas eles foram para o céu. Então acho que eles vão ficar felizes. Enquanto estava distraída eu me perdi. Por mais que eu andasse não achava a o caminho de volta então tropecei. Eu não havia percebido o barranco.
O machado fugiu de minhas mãos.
O barranco é grande e cheio de pedras, eu estou toda ferida. Dói muito. O machado havia sumido. Meus olhos o procuram. Eu sinto algo puxar meus cabelos com força. Um homem. Mas ele não é do vilarejo, ele tem cara de quem está com frio e com fome. Deve ter se perdido como eu, mas será que ele vai cuidar de mim?
Ele me arrasta um pouco e vai à direção do barranco. Ele volta, e está com o machado. Ele se aproxima de mim, e me ataca com o machado no meu peito.
Eu vou para o céu, certo?

quinta-feira, abril 08, 2010

Delimitação definitiva

Para diversificar um pouco, vou postar uma crítica, mas não a um blog, e sim ao pensamento humano sobre a música.
Todos sabem que a música foi inventada pelo ser humano, que percebeu os diferentes sons dos objetos na natureza e quis voltá-los a seu favor, fazendo algo agradável e divertido. Mas esse processo de produção musical envolve muitas outras complicações.
Quando o ser humano percebeu que a música atraía um grande número de semelhantes, percebeu-se que a música definitivamente tinha um efeito positivo sobre as pessoas. E se tinha um efeito positivo sobre as pessoas, o músico era o causador da boa sensação, e começou aí a fama musical. Os seres humanos começaram a admirar quem fazia música.
Muitos podem pensar que a música POP é bem recente, que a Madonna foi uma das precursoras, mas a música POP vem desde a época das cavernas, com pedras batendo nas outras, tambores, e tantos outros artifícios que os antigos homens usavam para fazer música. Agora a analisar a origem da palavra "POP". "POP" é uma palavra da língua inglesa que significa "popular", ou seja, apreciada por um grande número de pessoas. Muitas pessoas também devem ter pensado exatamente neste momento que, se música POP é aquela que é apreciada por um grande número de pessoas, assim também o rock, o funk, o samba, pagode, eletrônica, etc. também são POP, porque muitas pessoas gostam dessas músicas, portanto, todo gênero de música é POP. Mas há certas particularidades que as pessoas não percebem, e é isso que quero compartilhar aqui, a minha percepção, como músico, dos gêneros.
Primeiramente, um gênero não se define apenas pelos fãs, mas sim pela intenção do músico. É fato consumado que é o próprio músico que escolhe o gênero que vai tocar. Portanto, ele precisa ter uma intenção posterior. O que ele quer fazer com a música, até onde ele quer que sua música chegue, etc. E é a partir daí que surgem os gêneros musicais. Da intenção da música. Agora sim vamos às definições.

  • Pop: Gênero baseado nas letras. Tem foco na aproximação com o público ouvinte, com letras sobre acontecimentos rotineiros dos sentimentos das pessoas. A sonoridade atua como um fator secundário, apenas para servir como ritmo próprio. Em suma, o Pop é um gênero de música que é FEITO PARA SER FAMOSO, feito para atrair o maior número de pessoas possível.

  • Rock: Gênero baseado na sonoridade. Tem foco na demonstração dos instrumentos e elementos componentes da música, com letras sobre variados assuntos, muitas com tema polêmico e revolucionário, e algumas, sem sentido algum, valorizando os instrumentos. O solo, parte de muitas músicas de Rock em que apenas os instrumentos aparecem, sem voz, foi inventado especialmente para este estilo, justamente para valorizar ainda mais os instrumentos. Hoje em dia existe até solo de bateria. O Rock é um gênero dedicado à DIVERSÃO dos músicos.

  • Eletrônica: Gênero dependente da sonoridade. Tem foco na animação dos ouvintes para dançar, as letras, se existentes, são de poucas linhas, isso se não repetem a única linha a música inteira, com espaços grandes entre as repetições. As vozes têm bastantes efeitos, parecendo mais vozes virtualizadas. A música eletrônica tem por base as batidas virtualizadas e a total ou parcial exclusividade de sons produzidos por computador.

  • Rap: Gênero baseado nas letras. Tem foco no protesto contra as injustiças do governo com as pessoas simples, e as letras demonstram a fala suburbana, informal e cheia de abreviações. Ultimamente, principalmente nos Estados Unidos, o Rap tem sido vandalizado por Rappers que focam o dinheiro, a vida mansa e mulheres, e o objetivo inicial foi esquecido. A sonoridade também serve como acompanhamento secundário.

Espero ter esclarecido as dúvidas ainda restantes. Só para ter uma ideia, nas minhas indas e vindas na internet, vi até uma frase que doeu no coração: "Lady GaGa é Rock"... Se doeu em você também, então você sabe do que eu estou falando. Se não doeu, apesar de ter lido toda a minha explicação, abra os olhos e redefina seu conceito, não apenas de Pop ou Rock, mas de MÚSICA!!!
Peace All!

quinta-feira, abril 01, 2010

Sobrevivente

Gente... Desculpa, mas eu fiquei inspirado agora. Esse é o meu mais longo conto. Mas também é o que me fez pensar mais e quase chorei ao produzi-lo.
Espero que gostem tanto quanto eu!


Sobrevivente. Esta é talvez a melhor descrição para Daniela. Talvez não. Pensando bem... Comecemos do início. Uma loira dos cabelos enrolados, nada de surpreendente, como vossa senhoria deve estar pensando. Não. Era sem graça... Mesmo seus olhos verdes não lhe davam o ar da beleza. Magricela, parecia que suas pernas e braços se reduziam a finas tiras de matéria. Lábios esbranquiçados e finos. Respirava tão delicada e curtamente que seu peito nem se movia. Não corria, andava. Andava como se nada mais existisse. Andava como se apenas o céu fosse o seu objetivo. Andava admirando as nuvens, as estrelas e tudo o que as pessoas normalmente não observam. Seus olhos verdes ficavam transparentes. Parecia que não pertencia a este mundo. Tudo bem, me expressei mal. Ela definitivamente não pertencia a este mundo. Era sonhadora. Utopista. Idealizadora. Talvez me expressei mal novamente. O mundo não pertencia a ela. Ela era absoluta em seu próprio mundo.
Morava em um bairro nobre perto do centro comercial da cidade. Sua escola era imponente e reconhecida. Escola de renome. Exatamente por isso, de mensalidade um pouco acima do padrão. Não era problema algum. Sua mãe solteira era muito bem providenciada de recursos. Era inteligentíssima, realmente fora dos padrões já altos de sua escola. Até dos padrões de meninas de 14 anos como ela. Mas seu QI elevado não escondia sua alienação. Além dela, sua mãe compartilhava atenção com outras duas filhas. Todas igualmente loiras de olhos verdes, mas especialmente mais bonitas que Daniela. Minto. A atenção não era compartilhada, era bipolarizada pelas irmãs. Sua mãe não dava a mínima importância à sua vida. Matriculara-a na escola apenas para sustentar status. Sabia que as outras filhas, 15 e 17 anos, eram mais bonitas, mais populares e, para a satisfação de Daniela, chamavam mais atenção na escola, deixando-a invisível, assim como queria que fosse.
Nunca se interessara em nenhum garoto. Nem houve situação em que se comprovara que algum garoto se interessava por ela. Apenas uma vez, em uma brincadeira feita pelos populares, falaram que o garoto mais bonito da classe estava afim dela. Claro que isso serviu de chacota da turma sobre ela. Mesmo querendo manter-se solitária, procurava manter-se higienizada e, no máximo possível, bonita. Já roubara os perfumes de suas irmãs, junto com um conjuntinho de maquiagem. Embora não soubesse maquiar-se, mesmo porque a mãe não se interessava em ensiná-la, ela se esforçava e conseguia até um efeito satisfatório. Adorava a cor azul. Para ela, era o céu condensado em apenas uma ideia. E ela adorava o céu.
Um dia chuvoso, logo após sair da escola, teve que ir para casa a pé, pois, como frequentemente acontecia, sua mãe lhe havia esquecido. O Sol estava escondido sobre as nuvens. O céu estava escuro. Nada a poderia alegrar. O azul era morto aquela tarde. Seus olhos, cinzentos agora, não tinham menor intenção de avivar. Na chuva, Daniela parecia apenas um fantasma inofensivo vagando pela calçada. Os cabelos não estavam mais enrolados, estavam escorridos pelos seus ombros, na forma de algo que parecia macarrão instantâneo. Seus livros e cadernos, carregados nos braços, pela falta de mochila estavam encharcados, praticamente inutilizáveis. Mesmo assim, estava decidida a chegar em casa. O único lugar no qual ela poderia se secar, embora não fosse bem tratada.
Agora o mais intrigante é o porquê de Daniela ser rejeitada pela família. Realmente, ela não entendia, mas aceitava. Não ousava voltar uma palavra sequer contra a mãe e as irmãs. Sabia que se fizesse isso, não teria onde ficar. E Daniela tinha razão. Sua família já não a suportava. Já não bastasse a idiotice de ficar olhando para o céu à noite, no quintal, como também suas manias e estranhezas. Daniela era uma aberração dentro de sua casa. Os episódios de “insanidade” estavam ficando cada vez mais intensos e a mania de organização era insuportável. Bastava alguém mudar um objeto de lugar que ela colocava-o de volta ao exato lugar de origem. E também a fascinação pelo móbile da irmã do meio, que consistia no Sistema Solar, no qual os planetas ficavam girando em volta do Sol, enquanto luzes piscavam dentro de cada planeta. Pra Daniela, apenas observar aquilo dava uma sensação de tranqüilidade, pela qual podia fugir do mundo que lhe maltratava. Logo depois que a irmã ganhou o móbile (Daniela tinha 5 anos), ela começou a querer imitar o movimento da decoração com vários outros objetos, que lhe causava igual fascínio. Para ela era uma experiência prazerosa e interessante, ver os objetos girarem. Para sua mãe, era sinal de completa psicose, o que fez com que ela rejeitasse a filha e fizesse as outras duas filhas criarem uma aversão à irmã.
Caminhando sob a chuva, Daniela já estava completamente encharcada. Parecia que a água estava entrando pela sua pele e invadindo seus finos ossos. Faltava ainda 3 quadras para chegar em casa. Daniela estava cansada. Daniela estava triste. Ensaiava uns suspiros de choro, mas aguentou. Andou mais alguns metros, com sua sapatilha de solado baixo, que, a esta hora estava dando sérios machucados a seu pé, quando ouviu um barulho estridente, que fez mesmo os seus encharcados pelos se arrepiarem. Foi um barulho tão perturbador que ela desabou no choro. Quis fugir desse mundo, quis alcançar o azul do céu. Suas pupilas se dilataram extremamente, chegando quase ao tamanho da cinzenta íris. O medo percorria seu sangue. Precisava se proteger. Se proteger desse mundo que queria o seu mal. Se encolheu no meio do dilúvio. A partir daí não percebeu mais nada do que lhe perturbava. O som aquietou-se, a chuva cessou, seu corpo ficou seco, quente e confortável. Apenas percebeu uma luz de imensa intensidade se aproximando. Levantou-se. Foi em direção da luz, tão bonita que era.
Um baque. Encontrou-se caída no chão, encostada na parede de uma casa próxima, agora a chuva voltou, e também mais um líquido quente que lhe parecia sair das narinas e da cabeça. Voltaram as dores, não só no pé, essa era a que menos importava. Sua cabeça parecia estar sendo martelada. Seu estômago retorceu-se em cólicas e o pulmão não puxava mais ar. Tentava fazer esforço para preencher os pulmões, enquanto várias sombras cobriam o seu céu. Vozes difusas ecoavam ao seu redor. Os olhos abertos, mas embaçados. Conseguia apenas ver um vulto enorme à sua frente, com duas lanternas. Parecia uma caminhonete. Não conseguia mover-se por causa das dores. Repentinamente, sentiu a chuva se esvair. Brilhou um raio de Sol entre as nuvens e o seu azul, tão querido azul, voltou a se mostrar para a sua dona. Sim, era dela aquele azul tão claro, tão brilhante e calmo. Mesmo com todas as dores, o líquido quente já cobrindo seu rosto inteiro e o corpo ficando cada vez mais fraco por causa da falta de ar, surgiu um sorriso, pela primeira vez em sua vida, um sorriso sincero, de quem sabia que afinal conseguiria tudo o que sempre quis. O céu. O azul. Era definitivo. O azul seria todo dela e ela finalmente teria a paz. Seus olhos, antes cinzentos e geralmente verdes, transformaram-se em um azul intenso. Tão intenso que chegou a impressionar os presentes. Não pertencia a esse mundo nem o mundo pertencia a ela. Ela pertencia ao céu.