segunda-feira, janeiro 02, 2012

Amor


Sei que pode parecer clichê... Até o título da postagem é clichê... Comunzinho, trivial. Mas quero deixar bem claro que minhas intenções com esta postagem são mais do que parecem.
Não disse qual é a intenção deste blog desde quando reformei-o. Quando era Soap Opera Novel, tinha a intenção de escrever textos de minha autoria para puro deleite dos leitores, e maior ainda, meu. Não tinha nada além disso, eram apenas textos. Por isso mesmo decidi reformar. Não queria que uma coisa que eu construísse tivesse impacto mínimo nos leitores. OK, eles podem achar o texto bonito e tudo o mais, mas eu quero mais que isso.
Quero entrar na mente do leitor e causar algo lá dentro. Quero causar emoções, desejos, reflexões. Quero ser o leitor. Quero mexer no psicológico das pessoas e persuadi-las a tal ponto que elas acreditem que o que eu falo é verdade. Mas sim, tudo o que eu falo é verdade, pelo menos para mim. E, assim, para mim faz sentido. Muito sentido. E tento passar este sentido para as outras pessoas, pra elas saberem o que eu penso. Quero que os leitores sejam eu.
Interesso-me pela mente humana, pelas suas restrições e pelos seus poderes. Mais nos poderes do que nas restrições, porque eu realmente acredito que a mente humana é poderosa. Se ela acredita em uma coisa, se acredita realmente, se esta crença definitivamente tomar conta da mente da pessoa, isto torna-se real. Dizem que nada se cria, tudo se transforma... A mente cria E transforma. E quero, com estes textos, que os leitores criem, inventem e transformem a própria mente. Não quero impor meu pensamento para que eles pensem igual a mim, absolutamente. Quero somente dar a chance para eles abrirem suas mentes, para aí sim elas abusarem da verdade por conta própria. A verdade pode ser modelada de acordo com a vontade de cada um. Cada um cria a sua própria verdade. O que eu faço é apenas fornecer combustível para a chama da reflexão começar a queimar. Sou dono da verdade? Negativo, cada um é dono da própria verdade, o que faço é distribuir, gratuitamente, um meio para a verdade pessoal se propagar, por meio do pensamento.
Também escrevo muito sobre sentimentos. Dos mais variados, mas tento não incentivar ninguém a sentir nenhum deles, apenas falo sobre minha opinião. Se agrada, se desagrada, é minha opinião, cada um tem o direito de formar a sua. Mas é exatamente isso que eu quero. Não quero que todos adorem tudo o que eu falo, quero que a discussão se forme e que minhas palavras causem pelo menos uma faísca na mente das pessoas. Quando falo sobre sentimentos considerados "maus", não me prendo só na obscuridade de tais, mas sim, tento discutir a origem deles, seus conservantes e seu fim. Quando falo de bons sentimentos? Ah, isso é o que me leva ao título da postagem. Quando falo de sentimentos bonitos, não simplesmente falo sobre eles. Tento agarrá-los nas mãos, abraçá-los, como se fossem meus, e já que meus são, posso descreve-los como bem entender. E a intenção não é faze-los somente meus. A intenção é faze-los dos leitores. A intenção de todo escritor é fazer os leitores se apaixonarem por eles, serem fiéis, serem dos escritores. Minha intenção vai além disso. Minha intenção é dar a chance para que as pessoas possam cada vez mais amar.